terça-feira, 22 de novembro de 2011

MEDICAMENTOS


 


Os riscos da Automedicação

automedicação
O uso indiscriminado de medicamentos é motivo de preocupação para as autoridades de vários países. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o percentual de internações hospitalares provocadas por reações adversas a medicamentos ultrapassa 10%.
Para alertar a população sobre os riscos da automedicação, a Política de Medicamentos do Ministério da Saúde procura conscientizar os brasileiros sobre a utilização racional desses produtos. Até o fim do ano, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), ligada ao Ministério, pretende lançar uma série de filmes tratando do assunto.
De acordo com o Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sinitox) os medicamentos ocupam o primeiro lugar entre os agentes causadores de intoxicações em seres humanos. Somente em 2002, segundo o sistema, os medicamentos provocaram 26,9% do total de intoxicações registradas no país.
Para o diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Raposo de Mello, o consumo indiscriminado de medicamentos tem ligação direta com a prescrição e a venda irregulares.
“Parcela significativa dos pacientes não utiliza o medicamento corretamente”, diz Dirceu. Uma das medidas do Ministério da Saúde que ajuda no combate à automedicação é o fracionamento, permitido desde 2005. O paciente leva para casa apenas a quantidade necessária para seu tratamento. Segundo a Anvisa, a venda fracionada reduz os riscos de intoxicação. Com a sobra de medicamentos, muitas pessoas acabam intoxicadas pela ingestão de um produto vencido ou inadequado.
As crianças têm o maior risco potencial de intoxicação por uso indiscriminado de medicamentos. Os menores podem confundir comprimidos com balinhas, e xaropes com sucos, por exemplo. O consumo indiscriminado de medicamentos oferece outros perigos, pois em geral, esses produtos são capazes de provocar efeitos colaterais. “Quando o paciente recebe atendimento médico ou assistência farmacêutica, é informado sobre os riscos”, explica Dirceu Raposo de Mello. As interações medicamentosas (combinação de medicamentos) são outro perigo para o organismo. “Um remédio pode anular o outro ou potencializar um efeito colateral”, exemplifica o diretor.
Seminários – Para disseminar o uso racional de medicamentos, a Anvisa, em parceria com a Federação de Nacional de Médicos e a Federação Nacional de Farmacêuticos, promove discussões sobre a influência da propaganda desses produtos nos profissionais de saúde e na população em geral, o que pode levar ao uso incorreto. Os debates servem para que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária planeje ações para difundir a importância do uso racional entre as categorias profissionais e a sociedade. A Anvisa também pretende criar cursos à distância sobre o assunto.
Segundo as autoridades em saúde, a propaganda causa grande motivação no uso irracional e prejudicial de medicamentos. De acordo com dados do Projeto de Monitoração de Propaganda da Anvisa, cerca de 90% desses comerciais apresentam algum tipo de irregularidade. A situação é mais alarmante na publicidade direcionada a médicos e farmacêuticos. Quinze por cento de 1,5 mil propagandas de medicamentos de venda sob prescrição analisadas pela Anvisa não apresentavam cuidados e advertências, 14% não alertavam sobre as contra- indicações e mais de 10% continham afirmações sem comprovação de estudos científicos.
Anvisa e Ministério da Saúde lançam campanha sobre os riscos da automedicação

Cuidados com o uso de medicamentos

Um comentário:

  1. pq não coloca os assuntos dessa 3ª unidade!?!?
    Posso Passar as coisas de PSF!!!

    bay
    Clarice

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